O ex-presidente Michel Temer tem se mostrado um defensor da legalização das apostas esportivas no Brasil. Em um artigo publicado na Folha de São Paulo em 2019, ele defendeu a regulamentação dessa atividade como forma de combater a ilegalidade e gerar receitas para estados e municípios.

De acordo com Temer, a legalização das apostas esportivas pode movimentar um mercado de bilhões de reais no Brasil, com o potencial de gerar empregos e aumentar a arrecadação de impostos para o governo. No entanto, ele faz questão de ressaltar que esse processo deve ser acompanhado de uma regulamentação rigorosa para garantir a integridade das competições esportivas e proteger os consumidores.

Algumas propostas de regulamentação já foram discutidas no Congresso Nacional nos últimos anos, mas até o momento o tema ainda não foi votado. Temer acredita que o momento é propício para avançar nessa questão, e destaca o exemplo de países como Inglaterra, Estados Unidos e Austrália, onde as apostas esportivas já são legalizadas e controladas pelo Estado.

Além dos argumentos econômicos e regulatórios, Temer também destaca a importância social da legalização das apostas esportivas. Segundo ele, a proibição dessa atividade não impede que as pessoas joguem, mas apenas incentiva o mercado ilegal e favorece a corrupção nos esportes. Ao legalizar e regulamentar as apostas esportivas, o Estado poderia garantir a transparência e a integridade das competições, combatendo a manipulação de resultados e outras práticas ilegais.

Apesar das resistências e disputas políticas que envolvem o tema, a posição de Michel Temer tem sido recebida de forma positiva por muitos setores da sociedade e do mercado esportivo. A legalização das apostas esportivas poderia trazer benefícios não apenas para os apostadores e as empresas do setor, mas também para os clubes, as competições e os próprios jogadores, que poderiam receber uma parcela das receitas geradas pelas apostas.

Em conclusão, a posição de Michel Temer a favor da legalização das apostas esportivas no Brasil reflete a necessidade de discutir esse tema de forma ampla e responsável. Ao invés de manter uma atividade que já é realizada de forma ilegal, o Estado poderia regulamentar e fiscalizar as apostas esportivas, gerando receitas e promovendo a integridade das competições. Cabe agora aos legisladores e às autoridades brasileiras avançarem nesse debate e encontrarem uma solução que beneficie a sociedade como um todo.